O CAMINHO ESTREITO DO PERDÃO

Perdão é uma das coisas mais dificéis de nossas vidas e também uma das mais lindas e libertadoras.
Prá começar, quando temos que perdoar é porque temos também alguém que nos feriu.
Perdão não é um mero sentimento, é uma decisão que gera uma atitude.
Eu posso decidir perdoar mesmo sem sentir nenhuma emoção.
Para perdoar, muitas vezes temos que abrir mão de nosso senso de justiça, temos que entender que também somos falhos e sujeitos a errar, a magoar e a machucar o nosso próximo.
É preciso humildade para perdoar....
Quando perdoamos, ficamos livres. 
Até o nosso corpo sente o benefício do perdão, cessam as angústias , as dores de estomago, dores de cabeças e as noites mal dormidas.
Nem sempre esquecemos do ocorrido, mas a lembrança já não dói mais. 
Recebi o texto abaixo hoje e achei muito lindo. Quero compartilhar com vocês.




O CAMINHO ESTREITO DO PERDÃO
Perdoar é perder.
Como não queremos perder, não perdoamos.
Quando perdoamos, perdemos parte da herança que nos era devida, 

embora não seja justo perder parte da herança.
Quando perdoamos, perdemos a justiça que nos era devida. (Ah! Se ao menos nos pedissem perdão humilhadamente, estaríamos um pouco vingados e, então, perdoaríamos.)
Quando perdoamos, perdemos o prisioneiro que o nosso ódio algemava. 

Perdoar é deixar livres as mãos que nos golperam.
Perdoa quem põe o dinheiro nos degraus mais baixos da sua escala de valores.
Perdoa quem decide que a graça é para todos, e não apenas para os que merecem, porque, 

se alguém recebe o que merece, recebe outra coisa que não é graça.
Perdoa quem ama a liberdade.
O caminho é estreito.

Israel Belo de Azevedo