sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Limites

Porque tantos pais têm medo de colocar limites em seus filhos?
Limite é sinônimo de carinho, de proteção, de amor, enfim só se protege quem a gente ama.
Por que se um filho está perto de cair num buraco, os pais gritam, fazem sinais e assim com certeza evitam que seus filhos caiam e se machuquem?
Mas quando uma criança quer um doce na hora imprópria, quer um brinquedo, joga comida no chão e não obedece, os pais ficam parados, não sabem que atitude tomar. Parece que ficam paralisados...Como dizer um não para aquele ser tão lindo, tão pequenininho né?
Pois é assim que se formam os futuros monstrinhos... os pequenos tiranos que não saberão o que fazer na vida pois serão crianças inseguras e consequentemente adultos com baixa auto estima, sem autonomia e que não saberão lidar com a frustação e com as dificuldades que a vida certamente apresentará para eles.
Ao olharmos para as janelas de alguns prédios podemos perceber em quais apartamentos moram crianças. Basta verificar em quais janelas encontramos redes de proteção. As redes são os limites colocados pelos pais para proteção de seus filhos. Ninguém fica em dúvida se deve ou não colocar as redes e nem pergunta para a criança se ela quer ou não a rede na janela. O fato é que as redes são necessárias e são colocadas porque os pais se preocupam e amam seus filhos. Disso ninguém duvida ao ver as redes.
Mas porque será que, falar não, estabelecer regras, punir quando necessário, gera tantas dúvidas? Será que meu filho ficará traumatizado? Não posso contrariá-lo, ele vai sofrer... Será???
Algumas regras não são negociáveis. Obedecer é uma delas. Os pais é que devem estar no controle, são eles que sabem o que é melhor para seus filhos.
Toda criança testa os pais, sabe por que? Porque querem ver se os limites estão ali para protegê-las, se de fato estão sendo cuidadas e amadas.
Dizer só sim é muito perigoso, quando dizemos não,
é porque estamos cuidando e protegendo.
Os pais devem ensinar seus filhos, desde cedo, a obedecer, a se comportar e a respeitar combinados e normas.
A vida é dura mesmo... Chorar vai fazer parte dela, receber um não também.
Uma criança dando birra é a vergonha de qualquer pai e mãe.
Vale a pena repensar... Dizer não hoje, para no futuro colher os frutos de uma educação cidadã e ética

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Filhos

O texto abaixo nos diz muito sobre filhos e como criá-los.
Comento esse texto em uma outra oportunidade.

“Somos as primeiras gerações de pais decididos a não repetir com os filhos os erros de nossos progenitores. E com o esforço de abolir os abusos do passado, somos os pais mais dedicados e compreensivos, mas, por outro lado, os mais tolos e inseguros que já houve na história. O grave é que estamos lidando com crianças mais ‘espertas’, ousadas, agressivas e poderosas do que nunca.
Parece que, em nossa tentativa de sermos os pais que queríamos ser, passamos de um extremo ao outro. Assim, somos a última geração de filhos que obedeceram a seus pais e a primeira geração de pais que obedecem a seus filhos… Os últimos que tivemos medo dos pais e os primeiros que tememos os filhos. Os últimos que cresceram sob o mando dos pais e os primeiros que vivem sob o jugo dos filhos. E, o que é pior, os últimos que respeitamos nossos pais e os primeiros que aceitamos (às vezes sem escolha…) que nossos filhos nos faltem com o respeito.
À medida em que o permissível substituiu o autoritarismo, os termos das relações familiares mudou de forma radical, para o bem e para o mal. Com efeito, antes se consideravam bons pais aqueles cujos filhos se comportavam bem, obedeciam suas ordens e os tratavam com o devido respeito. E bons filhos, as crianças que eram formais e veneravam seus pais.
Mas, à medida que as fronteiras hierárquicas entre nós e nossos filhos foram-se desvanecendo, hoje, os bons pais são aqueles que conseguem que seus filhos os amem, ainda que pouco os respeitem. E são os filhos quem, agora, esperam respeito de seus pais, pretendendo de tal maneira que respeitem as suas idéias, seus gostos, suas preferências e sua forma de agir e viver. E, além disso, que os patrocinem no que necessitarem para tal fim. Quer dizer; os papéis se inverteram, e agora são os pais quem têm que agradar a seus filhos para ganhá-los e não o inverso, como no passado. Isto explica o esforço que fazem hoje tantos pais e mães para ser os melhores amigos e ‘dar tudo’ a seus filhos. Dizem que os extremos se atraem.
Se o autoritarismo do passado encheu os filhos de medo de seus pais, a debilidade do presente os preenche de medo e menosprezo ao nos ver tão débeis e perdidos como eles.
Os filhos precisam perceber que, durante a infância, estamos à frente de suas vidas, como líderes capazes de sujeitá-los quando não os podemos conter, e de guiá-los enquanto não sabem para onde vão. Se o autoritarismo suplanta, o permissível sufoca.
Apenas uma atitude firme, respeitosa, lhes permitirá confiar em nossa idoneidade para governar suas vidas enquanto forem menores, porque vamos à frente liderando-os e não atrás, os carregando e rendidos à sua vontade.
É assim que evitaremos que as novas gerações se afoguem no descontrole e tédio nos quais está afundando uma sociedade que parece ir à deriva, sem parâmetros nem destino.
Os LIMITES abrigam o indivíduo. Com amor ilimitado e profundo respeito.”(Monica Monastério (Madrid-España))

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Sofrer é bom?

Estava hoje contando para uma amiga sobre o que passei quando o Bráulio estava doente no hospital.
Vou escrever sobre isso depois e relatar tudo que vivi. Foram quase 3 meses só de hospital.
Fico pensando que Deus permite que soframos com um propósito lindo. Ninguém fica do mesmo jeito após viver o que vivi. Isso é lindo. Perceber que apesar de tudo Ele nunca me desamparou... Esteve ao meu lado todos os dias.
Nunca tive tanta força e fé.
Foi lindo! Vou compartilhar.....

sábado, 24 de janeiro de 2009

Por que um blogg?

Fiquei pensando hoje em como quero muito compartilhar os meus pensamentos, ideias e etc...
Então porque não num blog?
Vou começar hoje registrando o que considero importante, pelo menos prá mim.